MEU DEUS..
Meu Deus, eu preciso
acreditar na sua boa vontade para com a Feira da Madrugada, porque a boa
vontade dos homens, já não existe mais, eu não acredito, pois o que estamos
assistindo ultimamente na Feira ninguém acredita, nem eu, que sempre achei que todos
na feira um dia sentariam com a Prefeitura e decidiria sobre o futuro de mais
de 10.000 (dez mil) pessoas e suas famílias.
No Brasil tudo parece
brincadeira, tudo é sem pé e sem cabeça. A Feira da Madrugada, comerciantes da
Feira, Prefeitura da cidade de São Paulo, políticos do Brasil, enfim, nada tem
começo, começa pelo meio, o meio termina pelo fim, o fim está no meio, dá para
entender? Não né. Pois é.
Então se você quiser
entender a história da feira, com certeza ouvirá uma historia sem pé e sem
cabeça, historia que nunca chegará à conclusão, se continuar na mão dos atuais
escritores, perdeu-se a identidade, a feira olha no espelho e não reconhece o
que vê. Com isso aparecem uns malucos dizendo ser a feira, dizem:
Eu sou a feira, eu não tenho
identidade ou documentos e tem mais, pode ir tirando o cavalinho da chuva que a
historia aqui sou eu e não você. Ele pensou que conseguiria contar a historia,
ou melhor, ele achava que a historia se renderia a ele, fazendo dele um vilão.
Mas a historia não terminou,
ela apenas parou, mesmo sem terminar, sem pé sem cabeça ela teve de continuar.
Tudo virou uma bagunça só. Perderam o rumo, perderam a graça da historia e não
sabem como retomar novamente a historia, que começou sem pé e sem cabeça, mas
pelo menos na época existia uma
historia.
E agora que todos estão
irritados, como reiniciar a historia sem pé e sem cabeça, como reconhecer os
atores dos farsantes, já que os dois fazem partes da historia da feira, como entender
onde está o fim e onde se encontra o começo que mistura com o meio deixando
tudo sem referência.
Os atores iniciais que
poderiam dar um jeito na situação cruzam os braços e ficam olhando para o vazio
sem qualquer reação, os farsantes, achando que todos estão inertes e sem
opinião, fazem a bagunça e não sabem como terminar a bagunça e criam o seu negócio
sem pé e sem cabeça, nem eles entendem o que fizeram, como querer que outros entendam?
Que coisa difícil de entender:
Disse um dos atores iniciais. Cansado de tudo que via acontecer, achou que
poderia mudar o rumo da historia, mesmo que fosse para criar mais uma sem pé e
sem cabeça e foi em frente.
Chamou o seu vizinho e
mostrou como via os últimos acontecimentos e o quanto tudo seria prejudicial a
ele e a todos os personagens da historia que estava sendo contada, propôs uma
mudança no rumo da historia, todos aceitaram a mudança.
De vizinhos em vizinhos
conseguiu que todos começasse a pensar em como mudar a historia que estava
acontecendo, abriu uma discussão sobre o futuro da historia e como deveria ser
o seu fim, como e o que deveriam fazer para que o fim não virasse o inicio e o
inicio não parecesse o meio e a historia não tomasse o rumo de um fim triste, sem
presente e sem futuro, já que foi destruído o seu passado.
Não sabiam o que fazer com a
historia, começou a ter pesadelo, a ouvir sussurro e vozes que vinham do além,
que apenas atrapalhavam mais ainda a historia. Já pesavam em desistir, nada
parecia dar certo, não achavam o elo necessário para caminhar com a historia,
como poderiam contar uma historia tão confusa. Pensam em desistir. Não adiantava
uma pessoa querer escrever uma historia, se não conhece os cominhos da
historia, não sabia buscar no passado o elemento necessário para que a historia
acontecesse nos tempos atuais, com cenários muito diversos dos existente no
passado.
Eu sei...eu sei... dizia o
seu pensamento, não se importava com as conversas que ouvia, apenas pensava,
conversava e novamente pensava. Pronto chamou seus companheiros que se confundiam
entre atores e escritores na mesma historia e concluíram que somente todos
juntos, cada um fazendo aquilo que sabe fazer poderiam terminar a historia da
forma que todos queriam. Todos se uniram num só objetivo, colocar rumo na
historia da feira e batalhando, agora com uma força descomunal, pois todos
estavam dando um pouco da sua força para que a força da historia fosse forte e
intransponível, invencível e
principalmente ficasse clara a origem daquela força – A UNIÂO.
A historia ainda não
terminou, mas vai terminar, sem pé e sem cabeça ninguém sabe dizer, mas o fim
será o que a união de escritores estabelecerem.
QUEM DESEJA ESCREVER A NOVA
HISTÓRIA DA FEIRA DA MADRUGADA? Conte a sua historia, faça a sua parte, convide
e se entenda com o seu vizinho e vamos escrever a nossa historia.
CR – COMISSAO DA REFORMA
Nenhum comentário:
Postar um comentário